terça-feira, 1 de maio de 2007

Debate sobre o efeito estufa nasce do resultado da Eco-92


A Convenção de Mudanças Climáticas, ou Convenção do Clima, foi criada como um dos resultados da reunião, no Rio de Janeiro, quando a comunidade internacional esteve representada na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, e que ficou conhecida como Rio-92, ou Eco-92.
A chamada Cúpula da Terra procurou harmonizar o esforço do desenvolvimento industrial e econômico com a preservação dos sistemas ecológicos. O objetivo foi procurar diminuir a degradação do meio ambiente para as próximas gerações, com desenvolvimento sustentável e mais apropriado para a preservação da biodiversidade.
O documento principal produzido pela conferência foi a Agenda-21, um programa de metas procurando reconciliar os métodos de proteção do ambiente, a eficiência dos modelos econômicos e a justiça social.
A chamada Convenção-Quado das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima - CQNUMC (UNFCCC na sigla em inglês), reúne-se regularmente no evento que é conhecido como Conferência das Partes. O propósito dessas reuniões é avaliar o progresso do programa e rever as divergências que ainda caracterizam as difíceis negociações sobre o controle na emissão de gases causadores do efeito estufa - e o conseqüente aumento na temperatura global.
Na COP 3, em Kyoto, Japão de 01/12/1997 a 10/12/1997, foi aprovado o "Protocolo de Kyoto", por consenso com 159 países, tornando-se um marco no combate ao descontrole climático. Os países industrializados assumem o compromisso de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa.
As metas cobrem as emissões dos seis principais gases de efeito estufa:
dióxido de carbono (CO2)
metano (CH4)
óxido nitroso (N2O)
hidrofluorcarbonos (HFCs)
perfluorcarbonos (PFCs)
hexafluoreto de enxofre (SF6)
fonte: http://www.mct.gov.br/ (Ministério da Ciência e Tecnologia)